A Portaria nº 11.347, de 6 de maio de 2020, estabelece os procedimentos
e os requisitos técnicos para avaliação de Equipamentos de Proteção Individual
- EPI e emissão, renovação ou alteração de Certificado de Aprovação - CA e dá
outras providências. O texto foi publicado hoje, 8 de maio, no Diário Oficial
da União, na Seção 1, pelo Ministério da Economia/Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho. Para fins desta Portaria, consideram-se EPIs aqueles
elencados na Norma Regulamentadora - NR nº 06.
Em relação à Avaliação de Equipamento de Proteção
Individual, o Art. 2° destaca que o EPI deve ser concebido e avaliado segundo
os requisitos técnicos estipulados nos Anexos:
I – Requisitos técnicos, documentais e de marcação
para avaliação de Equipamento de Proteção Individual – EPI;
II – Regulamento técnico que estabelece os
requisitos mínimos de identidade e qualidade para luvas de borracha natural,
borracha sintética, mistura de borrachas natural e sintética, e de policloreto
de vinila, para proteção contra agentes biológicos, não sujeitas ao regime de
vigilância sanitária;
III – Regulamento técnico que estabelece os
requisitos mínimos de identidade e desempenho aplicável a luvas de segurança
utilizadas na atividade de corte manual de cana-de-açúcar.
Segundo a Portaria, o Certificado de Aprovação (CA)
deverá ser solicitado por pessoa jurídica constituída segunda as leis
brasileiras, de forma que, em qualquer caso, possa ser responsabilizar pelo
equipamento a ser comercializado no território nacional.
O fabricante e o importador do Equipamento de
Proteção Individual – EPI são responsáveis por comprovar a eficácia da proteção
do equipamento, previamente à sua comercialização no território nacional, em
conformidade com as exigências da Portaria 11.347/2020.
Já os certificados de conformidade e os relatórios
de ensaio que comprovem a eficácia da proteção do Equipamento de Proteção
Individual devem ser emitidos em nome do fabricante nacional ou importador.
Como medida extraordinária e temporária para o
enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus
(Covid-19), os EPIs classificados como Respirador Purificador de Ar do tipo
peça um quarto facial ou semifacial, com filtro para material particulado P2 ou
P3, ou do tipo peça facial inteira, com filtro para material particulado P3, ou
ainda quaisquer dessas peças faciais com filtro combinado (P2 ou P3 e filtro
químico), cujos CAs tenham vencido no período de 1º de janeiro de 2018 até a
data de publicação desta Portaria e que, porventura, ainda não possuam novos
ensaios atualizados de avaliação poderão ser comercializados mediante a
apresentação do relatório de ensaio constante do CA.
VEJA A PORTARIA NA ÍNTEGRA ABAIXO
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