Prefeitura de Santa Cruz diz não as reivindicações dos
ACE e ACS e a categoria se revolta com a resposta evasiva enviada ao sindicato.
Há mais de trinta dias nos reunimos com a Chefe do Executivo
Municipal, para apesentar a pauta de reivindicações dos agentes. Na
oportunidade a Prefeita pediu um prazo para avaliar o limite com gasto de
pessoal e estudar o projeto de lei enviado pelo SINDAS.
No dia 04 de setembro a
Prefeitura nos enviou o Ofício nº 237/2013, negando o reajuste da categoria
alegando dificuldades financeiras e que encontrou Prefeitura no limite
prudencial.
Em nenhum momento a Prefeitura afirmou que ainda está
no limite, apenas negou a principal reivindicação da categoria, qual seja um salário
base de R$ 950,00 de acordo com a Portaria nº 260/2013 do MS.
Em assembleia a categoria decidiu insistir no pleito e
solicitar da Prefeita uma outra reunião para maiores explicações. Se o pleito
não for atendido faremos uma grande manifestação na cidade, envolvendo as duas
categorias (ACE e ACS) e seus familiares, seguido de uma audiência pública na
Câmara Municipal de Vereadores, onde provaremos que a Prefeitura não vem
entrando com sua contrapartida obrigatória.
Avaliando a
situação atual detalhadamente, chegamos à conclusão que cada agente de saúde custa
hoje aos cofres Municipais, pouco mais de 400 reais, e isso não é justo em face
do importantíssimo trabalho realizado pelos ACE e ACS.
Não é o que pretendemos, mas considerando a falta de
respeito com a categoria e que existe um débito de 5 anos de FGTS, vários anos
de INSS atrasados e que o fardamento foi fornecido pela metade, poderemos ter
que decretar uma greve. Só esperamos que a Prefeitura não despedisse a
oportunidade de diálogo que daremos e atenda as reivindicações dos agentes, ou
pelo menos apresente uma contra proposta.
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