O poder público está agindo muito bem nessa
situação. Agindo muito bem, para proteger esses dois edifícios dos ricos. Vejam a imagem fala por si só. As lonas e sacos de areia visam proteger os
prédios e não evitar novos desmoronamentos. Se fosse intenção proteger a
população essas lonas estariam em todas as barreiras de cima para baixo,
evitando assim, a penetração da água da chuva nas barreiras.
COMO RESOLVER ESSE PROBLEMA. Utilizar milhares de
caminhões de pedras. Assim como foi feito para conter as marés nas praias de Natal.
A medida que se colocar os caminhões de pedras, de baixo para cima, se formará o
acesso para caminhões avançarem até o pé do morro.
Coloca-se as pedras e por cima terra, para criar uma
espécie de estrada. Se a Prefeitura de Natal já estivesse fazendo isso teria
evitado novos deslizamentos e já estaria tudo escorado, por que a água que
fosse descendo iria formando uma parede ao se chocar com as pedras, ou seja, a
água se infiltraria nas pedras e areia iria ficando.
Isso não é difícil. Milhares de caçambas de entulho
e metralha são despejadas nos aterros indicados pela SEMURB, se faria o
deslocamento desse material para mãe Luíza.
Se houvesse interesse de resolver o problema, bastava contratar caçambas
e comprar as pedras, pois o restante do material a própria iniciativa privada se encarregaria. Tenho certeza que tem empresários mais disposto ajudar do que a própria Prefeitura , que até o momento só está captando holofotes para publicidade, e na prática não está se fazendo nada de
concreto para ajudar as famílias.
Só para lembrar o que todos estão esquecendo: “Natal
decretou estado de calamidade, o que dispensa as licitações envolvendo essa
situação.
“A finalidade do estado de emergência, é agilizar a ajuda que o povo precisa nesse momento e de resolver
os problemas dos deslisamentos, mas o estado de emergência interessa a muitos gestores, por que é
nessas horas, que muitos têm a oportunidade de meter a mão no dinheiro público
e favorecer empresários e amigos, por que podem contratar sem licitação”.
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