08 outubro 2015

SISTEMA DE ARRASTÕES ADOTADO PELO CCZ-NATAL TEM DESAGRADADO OS ACE

Hoje após participarmos do Programa Comando da 95 FM, nos reunimos com os agentes de endemias do Distrito Oeste, para tratar principalmente da nova metodologia de trabalho adotada pelo CCZ, o que tem desagradado a categoria.
Inicialmente a intenção dos agentes era de parar as atividades, porque além de não estar sendo dadas as devidas condições de trabalho, os ACEs reclamam que o fim do zoneamento é um retrocesso, visto que, o zoneamento era um pleito   antigo do SINDAS e da categoria.
Na reunião foram tiradas todas as dúvidas, principalmente sobre a informação que dava conta que o Sindicato havia concordado com o novo sistema de trabalho. Na verdade não concordamos com nada, apenas aceitamos que o Diretor do CCZ apresentasse o projeto Vigia Dengue, durante uma reunião que tratou de outros assuntos, da qual participou uma comissão de ACE de todos os distritos.
Por decisão da categoria e por orientação do SINDAS, ficaram definidos alguns encaminhamentos. Um deles é que não iremos parar as atividades agora, mas se o Secretário de Saúde não receber a categoria para discutir o assunto a paralização poderá ocorrer nos próximos dias.
O maior problema é que estão cobrando muito dos agentes, sem que sejam fornecidas as devidas condições de trabalho e saúde do trabalhador.
Após a categoria se manifestar contrariamente a nova metodologia de trabalho, o SINDAS sugeriu ao Diretor do Centro de Zoonoses que fosse marcada uma reunião no SEMURE com todos os ACEs, Secretário, CCZ e SINDAS, com objetivo de esclarecer para categoria os detalhes do projeto Vigia Dengue.
Como a nossa Sugestão não foi acatada e a rejeição ao projeto é unanime, de acordo com as informações que nos chega dos 5 distritos, iremos Direto ao Secretário de Saúde. Se não nos ouvirem o projeto não irá pra frente. Sem o aval da categoria vai ficar difícil executar o projeto Vigia Dengue, porque quem vai executá-lo é quem estar lá na ponta ralando no sol e sendo assaltado nas áreas de risco.
Queremos dialogar e encontrar uma saída boa para ambos os lados, pois a categoria já tem motivo de sobra para cruzar os braços, mas optou em dialogar sobre o assunto.
ENTREVISTA NA 95 FM

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