Ao contrário da realidade apontada para todo o Rio Grande do Norte pelo secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda, os casos de dengue notificados em Natal ainda não caracterizam uma epidemia de dengue na cidade. Em oito semanas, foram 551 notificações na capital potiguar, distribuídos em 159 na zona Sul, 147 na Oeste, 145 na Norte e 100 na Leste.
Enquanto no Estado o início de 2011 vem representando um aumento de 695% no registro de casos em relação ao mesmo período de 2010, na capital o percentual é menor (272%), mas nem por isso menos preocupante.
Enquanto no Estado o início de 2011 vem representando um aumento de 695% no registro de casos em relação ao mesmo período de 2010, na capital o percentual é menor (272%), mas nem por isso menos preocupante.
“Natal não se encontra ainda enfrentando uma epidemia, mas já estamos trabalhando em um plano de contingência, preparando ações a serem desenvolvidas frente a essa possibilidade”, afirma a gerente técnica do Centro de Controle de Zoonoses, Jeane Oliveira".
O último boletim epidemiológico sobre dengue, divulgado ontem pelo Município e referente ao período de 1º de janeiro a 26 de fevereiro, apresenta um número de ocorrências em 2011 ainda dentro da média anual calculada desde 1996, porém bem acima dos números para o mesmo período de 2010 (148).
Os preparativos para uma possível epidemia, revela Jeane Oliveira, tem incluído monitoramento contínuo e reuniões semanais com representantes de diversos setores da rede de saúde. Entre os objetivos está identificar o número de leitos disponíveis, além dos possíveis laboratórios e hospitais de referência. “Já intensificamos também o trabalho dos agentes de endemias nos bairros de maior vulnerabilidade”, acrescenta.
Ela afirma que o primeiro ciclo de visitas às residências ainda não foi concluído, mas os primeiros números sobre infestação predial, relativos a 2011, devem ser divulgados nos próximos dias. Uma das expectativas é que o trabalho de apoio desenvolvido pela Marinha na zona Oeste tenha resultado em queda nos índices da região, os piores da capital em 2010.
Outra mudança prevista para este ano, e que ainda não se concretizou, diz respeito à mudança na carga horária dos agentes. Eles trabalham há cinco anos em jornadas de seis horas contínuas e voltariam a atuar em jornadas de oito horas, divididas em dois turnos.
Quando a medida foi anunciada, para ser adotada no início de fevereiro, houve resistência por parte dos profissionais e até mesmo um indicativo de greve foi aprovado pela categoria. Diante da objeção, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu por suspender a mudança. “Mas a tendência é que ela ainda ocorra”, destacou a gerente técnica.
Os preparativos para uma possível epidemia, revela Jeane Oliveira, tem incluído monitoramento contínuo e reuniões semanais com representantes de diversos setores da rede de saúde. Entre os objetivos está identificar o número de leitos disponíveis, além dos possíveis laboratórios e hospitais de referência. “Já intensificamos também o trabalho dos agentes de endemias nos bairros de maior vulnerabilidade”, acrescenta.
Ela afirma que o primeiro ciclo de visitas às residências ainda não foi concluído, mas os primeiros números sobre infestação predial, relativos a 2011, devem ser divulgados nos próximos dias. Uma das expectativas é que o trabalho de apoio desenvolvido pela Marinha na zona Oeste tenha resultado em queda nos índices da região, os piores da capital em 2010.
Outra mudança prevista para este ano, e que ainda não se concretizou, diz respeito à mudança na carga horária dos agentes. Eles trabalham há cinco anos em jornadas de seis horas contínuas e voltariam a atuar em jornadas de oito horas, divididas em dois turnos.
Quando a medida foi anunciada, para ser adotada no início de fevereiro, houve resistência por parte dos profissionais e até mesmo um indicativo de greve foi aprovado pela categoria. Diante da objeção, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu por suspender a mudança. “Mas a tendência é que ela ainda ocorra”, destacou a gerente técnica.
FONTE: Tribuna do Norte 10/03/2011
Essa declaração de Jeane Oliveirado do CCZ deixa claro que os dois horarários virá logo em breve (grifo nosso).
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