Sindicato
dos Agentes de Saúde do Rio Grande do Norte propõe condições ao Município de
Natal, para suspender a greve que dura mais de 15 dias.
Na
última segunda feira os agentes de saúde se reuniram em assembleia, para construir
a proposta que foi encaminhada na manhã de hoje ao Executivo Municipal.
Se
forem aceitos todos os pontos pleiteados pelos agentes de saúde, e a resposta
for formalizada ao SINDAS, nos reuniremos novamente em assembleia para votar a suspensão
da greve.
Sabemos
que o Município poderá não aceitar as propostas, mas se não for dada uma
resposta condizente com os anseios da categoria a greve continuará por tempo
indeterminado.
Assim como já informamos aos nossos associados, a apresentação da proposta construída na assembleia dos agentes de saúde no dia 29/10/2013, serviria para marcar o pontapé, para talvez se chegar ao fim da greve.
Dissemos na nossa assembleia, que a apresentação da proposta dos agentes de saúde seria apresentada primeiro aos demais sindicatos, antes de apresentarmos a Prefeitura, em respeito ao movimento unificado e por questão de lealdade com SINDSAÚDE e SINSENAT.
A lealdade que tivemos, não foi tida por alguns, que por não concordar com a proposta construída e encaminhada pelos agentes de saúde, percorreu as unidades de saúde antes da reunião de hoje, semeando boatos caluniosos e difamatórios, de que o SINDAS já teria negociado o fim da greve, que foi comprado e etc. Mas isso pouco nos importa, pois foi decidido pela categoria que se fosse dado resposta a nossa pauta seria votaríamos em assembleia a saída dos agentes da greve.
Não podíamos esperar elogios de quem não será beneficiado com as propostas do SINDAS, nem tampouco, poderíamos esperar lealdade de quem não é honesto consigo mesmo, e se ocupa a gastar recursos financeiros da categoria para caluniar um parceiro do movimento.
Em todo momento estávamos preparados para sermos criticados, primeiro por ter apresentado uma proposta colocando condições para sair da greve, e segundo, por temos proposto pontos que beneficiam principalmente os agentes de saúde.
Esperávamos que as críticas viessem de quem não é da categoria, daqueles que não concordam com a proposta do SINDAS, principalmente por que quem crítica ou não é da categoria ou simplesmente não tem o aval da categoria para construir uma proposta sem intervenção política.
Na gestão Micarla aconteceu o mesmo, a inveja e a revolta de alguns, por que o SINDAS não envolve política partidária no sindicato, tentou atrapalhar nossas reivindicações, mas não conseguiram. Asseguramos a produtividade para todos os agentes no valor de R$ 53,00 e depois reajustamos para R$ 107,00 e R$ 214,00; conseguimos um reajuste de 62%; mudamos o regime para estatutário incorporando o tempo de serviço no Plano de Cargos; efetivamos os agentes de 2008, conseguimos R$ 220,00 de auxilio alimentação para os ACE e iniciamos o processo da gratificação da categoria, o que infelizmente foi atrapalhado por ex-diretores do SINDAS, senão, poderia ter saído ainda na gestão Micarla.
Um dos pontos que propomos para os agentes, que poderia ter sido sugerido como proposta pelo SINDSAÚDE, era de incorporar a VICT no salário base de novembro, mediante o reajuste de 8% em janeiro, como foi oferecido pela Prefeitura. Com isso, o salário base de quem tem VICT aumentaria ainda esse ano, e em janeiro, seria dado o reajuste encima de tudo. Além de levarmos a VICT para aposentadoria, se incorporando ao base, se contará para décimo terceiro, terço de férias e futuros reajustes no Plano de Cargos.
Infelizmente por não concordar com o óbvio, o SINDSAÚDE sem lealdade alguma, assim como tivemos durante toda negociação, apresentou 6 páginas de propostas para tumultuar a pauta do SINDAS. De todos os pontos apresentados pelo SINDSAÚDE sem o conhecimento do SINDAS e SINSENAT, foi de tornar a VICT permanente, e de dar o reajuste de 8% sobre o salário atual de cada um.
Pela nossa proposta, os agentes que tem salário base de R$ 900,00, R$ 920,70 ou R$941,88, passariam para o salário base em novembro correspondente ao base atual mais a VICT. Quando fosse em janeiro o reajuste de 8% que a Prefeitura ofereceu, seria encima do base + a VICT.
Transformando a VICT em vantagem permanente, como o SINDSAÚDE propôs e o SINDAS e SINSENAT repudiou na mesa de negociação, em poucos anos ela não vale mais nada, não conta pra decimo e férias e não se leva pra aposentadoria. Fica congelada, o salário base continuará o mesmo e os 8% em janeiro e os futuros reajustes serão sobre o base que temos hoje.
E aí é mole ou quer mais? Esse tipo de proposta deveria ter partido da gestão, mas jamais de um sindicato, principalmente para atrapalhar a nossa proposta que é lógica e estratégica. E você como Prefeito, querendo dar um golpe nos servidores adotaria qual? Transformar em VICT em vantagem permanente ou absolve-la no salário base?
Com o nosso ponta pé de apresentar a proposta para sair da greve, e mediante as colocações feitas na mesa de negociação o governo acordou. Perceberam que queremos negociar o fim da greve.
Depois de várias intervenções e muita conversa, a Prefeitura concordou de no dia 14/11/2013 às 13h apresentar por escrito, uma proposta que poderá acarretar no fim da greve. Esperamos que venha algo condizente com a realidade dos servidores, pois se não formos atendidos a contento, a greve pode continuar, mas talvez não mais unificada, porque não permitiremos que os agentes sejam usados pra encher movimentos e por trás um monte hipócritas desleais fiquem caluniando o SINDAS e atrapalhando a categoria.
Temos identidade, não devemos satisfação a partido político algum, e se tivermos que tocar essa greve sós pelo bem dos agentes de saúde faremos.
“A escoria que nos calunia só pensa em filiações e sente saudades quando usavam os agentes de saúde como massa de manobra para prover partido político. Desse mal o SINDAS não sofre, grassas a Deus e a Direção séria, honeste e unida que hoje tem”.
FONTE: Blog do SINDAS/RN
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