O diretor-geral da Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da
Silva, ressaltou a necessidade de promover a segurança humana e proteger a
cadeia dos alimentos em meio à luta contra o mosquito Aedes Aegypti.
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Em comunicado divulgado na última
terça-feira (9), o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, ressaltou a
necessidade de promover a segurança humana e proteger a cadeia dos alimentos em
meio à luta contra o mosquito Aedes Aegypti.
“A FAO, com os seus recursos e
capacidade técnica, está preparada para fazer o que lhe compete para dar
resposta a esta emergência que continua a se alastrar”, disse o diretor-geral
da FAO. De acordo com o comunicado, a FAO pode dar assistência aos países
afetados com intervenções concretas, assegurando, ao mesmo tempo, que as
pessoas e o ambiente não estejam expostos a riscos de saúde, resultantes do uso
inapropriado de produtos químicos potencialmente perigosos.
Para a organização, é preciso,
primeiramente, tomar os cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito
como a remoção de água parada. “As comunidades afetadas devem ser alertadas e
apoiadas para garantir que os recipientes de água potável para animais sejam
esvaziados e limpos semanalmente. Lagoas e outros reservatórios de água
estagnada também devem ser drenados e esvaziados”, recomenda.
A FAO recomenda ainda que, se o uso
intensivo de inseticidas for realmente necessário, é essencial que seja feito
com muito cuidado. Por meio de um programa em conjunto com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), a FAO desenvolveu uma série
de recomendações sobre a boa gestão do uso de inseticidas. “O custo
humano desta emergência é potencialmente devastador e devemos trabalhar em
conjunto para garantir que tudo será mantido sob controle”, diz o comunicado.
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