Agentes de endemias denunciam condições
precárias para trabalhar
Os equipamentos usados no combate ao mosquito Aedes Aegypt, transmissor da dengue, estão sucateados. O início do trabalho deles é com uma reunião rápida. Os supervisores explicam qual é a área do dia e dão avisos. Em seguida eles saem para as visitas.
- Nós fazemos muitas vezes o impossível para fazer um bom trabalho e mostrar à população que temos a boa vontade de trabalhar – diz o agente de saúde Jeová Lima. O transporte de muitos agentes acontece assim: na caçamba da pick-up. Outro detalhe sobre o carro oficial da Prefeitura de Natal preocupa.
- Falta documentação do carro, que nós não temos, e a manutenção deles que é muito precária. Tem muitos problemas no veículo e a gente tem que trabalhar com ele, porque, se não, o serviço de campo não anda – conta o supervisor Pedro Paulo Câmara.
Tudo certo no deslocamento das equipes, hora da primeira abordagem do dia. É onde o Centro de Controle de Zoonozes aponta uma taxa alta de infestação do Aedes Aegypt com pessoas que contraíram a dengue.
Quatro bairros da capital potiguar concentram 40% do número de casos da doença: Quintas, Cidade Nova, Cidade da Esperança e Felipe Camarão. A coincidência é que nessas localidades os moradores relatam problemas com abastecimento de água e saneamento básico.
O morador permite a entrada e recebe bem a equipe. O agente retira da bolsa o material de dia-a-dia. O material está velho e quebrado. Jeová Lima mostra uma trena que deveria ter dois metros, mas, na verdade, está quebrada e só tem um metro. Segundo ele, o Centro de Controle de Zoonoses não tem outra para fornecer aos trabalhadores de campo.
Nos latões de água cheios, por causa do racionamento, olha a situação. Não são larvas não. De acordo com a equipe, esse é o último estágio antes do mosquito começar a voar, a chamada pupa. Em cinco dias, se torna o Aedes Aegypt como a gente já conhece. Seu Elias José de Lima não colocou a tampa de maneira adequada, esse foi o motivo.
- Agora vou lavar os tambores e encher de novo, porque quando chove cria lodo – afirma seu Elias.
De acordo com Cosmo Mariz, agente de endemias, essa casa já deveria ter sido visitada antes. Mas o déficit de pessoal não permite uma frequência adequada.
- Essa visita demora mais de dois meses. Então, isso ajuda para que o mosquito se reproduza cada vez mais no dia-a-dia – conta Mariz.
Um outro problema gera cada vez mais faltas.
- Temos muitos agentes de endemias afastados por causa do contato com o diflubenzuron, que é um InterTV http://in360.globo.com/rn/impressao_noticia.php?id=8166
1 de 2 21/1/2011 17:40
inseticida novo. Esses agentes, às vezes, manipulam o produto de forma equivocada e não tem uma central de mistura, não tem uma central que faça a solução mãe para distribuir no campo – acrescenta Cosmo Mariz.
Secretaria de Saúde admite que não tinha conhecimento da situação. O secretário de Saúde de Natal, Thiago Trindade, concedeu entrevista ao RNTV 1ª edição e explicou como a secretaria vai contornar esses problemas para que a cidade não tenha uma epidemia de dengue.
- Nós fazemos muitas vezes o impossível para fazer um bom trabalho e mostrar à população que temos a boa vontade de trabalhar – diz o agente de saúde Jeová Lima. O transporte de muitos agentes acontece assim: na caçamba da pick-up. Outro detalhe sobre o carro oficial da Prefeitura de Natal preocupa.
- Falta documentação do carro, que nós não temos, e a manutenção deles que é muito precária. Tem muitos problemas no veículo e a gente tem que trabalhar com ele, porque, se não, o serviço de campo não anda – conta o supervisor Pedro Paulo Câmara.
Tudo certo no deslocamento das equipes, hora da primeira abordagem do dia. É onde o Centro de Controle de Zoonozes aponta uma taxa alta de infestação do Aedes Aegypt com pessoas que contraíram a dengue.
Quatro bairros da capital potiguar concentram 40% do número de casos da doença: Quintas, Cidade Nova, Cidade da Esperança e Felipe Camarão. A coincidência é que nessas localidades os moradores relatam problemas com abastecimento de água e saneamento básico.
O morador permite a entrada e recebe bem a equipe. O agente retira da bolsa o material de dia-a-dia. O material está velho e quebrado. Jeová Lima mostra uma trena que deveria ter dois metros, mas, na verdade, está quebrada e só tem um metro. Segundo ele, o Centro de Controle de Zoonoses não tem outra para fornecer aos trabalhadores de campo.
Nos latões de água cheios, por causa do racionamento, olha a situação. Não são larvas não. De acordo com a equipe, esse é o último estágio antes do mosquito começar a voar, a chamada pupa. Em cinco dias, se torna o Aedes Aegypt como a gente já conhece. Seu Elias José de Lima não colocou a tampa de maneira adequada, esse foi o motivo.
- Agora vou lavar os tambores e encher de novo, porque quando chove cria lodo – afirma seu Elias.
De acordo com Cosmo Mariz, agente de endemias, essa casa já deveria ter sido visitada antes. Mas o déficit de pessoal não permite uma frequência adequada.
- Essa visita demora mais de dois meses. Então, isso ajuda para que o mosquito se reproduza cada vez mais no dia-a-dia – conta Mariz.
Um outro problema gera cada vez mais faltas.
- Temos muitos agentes de endemias afastados por causa do contato com o diflubenzuron, que é um InterTV http://in360.globo.com/rn/impressao_noticia.php?id=8166
1 de 2 21/1/2011 17:40
inseticida novo. Esses agentes, às vezes, manipulam o produto de forma equivocada e não tem uma central de mistura, não tem uma central que faça a solução mãe para distribuir no campo – acrescenta Cosmo Mariz.
Secretaria de Saúde admite que não tinha conhecimento da situação. O secretário de Saúde de Natal, Thiago Trindade, concedeu entrevista ao RNTV 1ª edição e explicou como a secretaria vai contornar esses problemas para que a cidade não tenha uma epidemia de dengue.
Um comentário:
aqui em vitoria da conquista-ba são os mesmos problemas.desrrespeito com o agente,falta de material e os supervisores enchendo o saco.enquanto não passarmos para PSF. vamos ficar nessa pendenga.
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