Representantes do governo e das centrais sindicais vão finalmente iniciar a negociação direta sobre o novo valor do salário mínimo. A reunião será na próxima quarta-feira. O governo escalou o secretário-geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, como negociador. Enquanto a equipe econômica insiste no mínimo de R$ 545, os sindicalistas exigem o valor de R$ 580.
A pauta dos trabalhadores também inclui o aumento para os aposentados que ganham acima do mínimo e a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, a fim de proteger os ganhos reais que algumas categorias conquistaram em 2009. Líder do PDT e presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva avalia que a abertura de negociação com o governo Dilma é fundamental para busca de consenso em relação a esses temas.
"Essa é uma reivindicação das centrais porque nós estávamos um pouco incomodados com essa história de a Dilma não receber os dirigentes sindicais nem pedir para ninguém recebê-los. E essa reunião é positiva para que a gente possa ter um entendimento. Eu acho que a gente tem tudo para ter um entendimento, mas, para isso, é preciso conversar: o que não pode é o governo ficar no canto dele e nós falando mal do outro lado."
O futuro líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira, está animado com a reunião do dia 26. Teixeira não vê muitos problemas quanto à correção da tabela do Imposto de Renda. Já em relação ao novo salário mínimo, o líder petista defende a atual política de reajuste, mas ainda acredita que é possível avançar no valor.
"Eu acho que é o momento de se pensar em manter a política de valorização do salário mínimo, que foi muito importante para a retomada do crescimento econômico, a geração de emprego e renda e o controle da inflação de forma que não corroa o valor do salário mínimo. Esse equilíbrio é fundamental para que possamos ter o controle inflacionário, senão, de nada adianta aumentar o salário mínimo e a inflação corroer o poder de compra dos salários. Então, se ali sair um consenso será muito importante. O governo está batendo pé em R$ 545. Eu espero que melhore. Vamos ver o que essa reunião aponta."
Nos últimos dias, as centrais sindicais têm realizado várias manifestações nos estados em defesa de correções nos valores do salário mínimo e das aposentadorias e da tabela do Imposto de Renda.
A pauta dos trabalhadores também inclui o aumento para os aposentados que ganham acima do mínimo e a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, a fim de proteger os ganhos reais que algumas categorias conquistaram em 2009. Líder do PDT e presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva avalia que a abertura de negociação com o governo Dilma é fundamental para busca de consenso em relação a esses temas.
"Essa é uma reivindicação das centrais porque nós estávamos um pouco incomodados com essa história de a Dilma não receber os dirigentes sindicais nem pedir para ninguém recebê-los. E essa reunião é positiva para que a gente possa ter um entendimento. Eu acho que a gente tem tudo para ter um entendimento, mas, para isso, é preciso conversar: o que não pode é o governo ficar no canto dele e nós falando mal do outro lado."
O futuro líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira, está animado com a reunião do dia 26. Teixeira não vê muitos problemas quanto à correção da tabela do Imposto de Renda. Já em relação ao novo salário mínimo, o líder petista defende a atual política de reajuste, mas ainda acredita que é possível avançar no valor.
"Eu acho que é o momento de se pensar em manter a política de valorização do salário mínimo, que foi muito importante para a retomada do crescimento econômico, a geração de emprego e renda e o controle da inflação de forma que não corroa o valor do salário mínimo. Esse equilíbrio é fundamental para que possamos ter o controle inflacionário, senão, de nada adianta aumentar o salário mínimo e a inflação corroer o poder de compra dos salários. Então, se ali sair um consenso será muito importante. O governo está batendo pé em R$ 545. Eu espero que melhore. Vamos ver o que essa reunião aponta."
Nos últimos dias, as centrais sindicais têm realizado várias manifestações nos estados em defesa de correções nos valores do salário mínimo e das aposentadorias e da tabela do Imposto de Renda.
De Brasília, José Carlos Oliveira
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
FONTE: Rádio Câmara
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