Brasília
(DF), 03 de junho de 2015.
Comunicado
Urgente da Coalizão aos companheiros (as),
Na
semana passada tivemos o início da votação da Reforma Política na Câmara dos
Deputados. Derrotamos o “distritão” e o financiamento empresarial das eleições na
votação de segunda-feira. Todavia, numa manobra do presidente da Câmara,
Deputado Eduardo Cunha, ilegalmente fez nova votação e “legalizaram”, em
primeiro turno a constitucionalização da corrupção, com a intenção de colocar
na Carta Magna, o financiamento de Empresas em Campanhas Eleitorais. Mas a luta
não terminou.
Muitos
deputados votaram pela permanência do poder econômico nas eleições. É
sobre eles que propomos incidir no seu estado para que apoiem a proposta de
iniciativa popular contra o financiamento de empresas nas campanhas eleitorais. Segue
anexa a relação dos deputados que votaram contra a sociedade civil.
O
segundo turno da votação da Reforma Política na Câmara recomeça no dia
16/06/2015. Por isso é urgente que iniciemos imediatamente a pressão nominal
sobre eles: divulgando seus nomes nos aeroportos no retorno deles ao Estado;
divulgando nossas mensagens pelas redes sociais (estamos produzindo memes para
cada estado brasileiro); produzindo outdoors, quem puder; fazendo cartazes em
atividades públicas para constrangê-los.
64
deputados, integrantes de diversos partidos políticos, ajuizaram um mandato de
segurança no Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar contra esta
manobra do presidente da Câmara.
Além
disso, ressaltamos a importância de continuar a coleta de assinaturas, visto
que os temas de nossa iniciativa popular serão ainda analisados, seja na Câmara
dos Deputados ou no Senado Federal. Somente a mobilização da população e de
suas organizações será capaz de viabilizar a aprovação de uma Reforma Política
Democrática. Coragem!
Um
abraço,
Executiva da Coalizão pela Reforma Política
Democrática e Eleições Limpas
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura)
CTB Nacional (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil)
CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores)
MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral)
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do
Sistema Político
UNE (União Nacional dos Estudantes)
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