Certo dia estava no plantão do SINDAS e o telefone
tocou. Do outro lado da linha alguém muito aflita e revoltada com o sindicato,
pela falta de atuação dos diretores que lá passaram e as filiaram.
No momento esclareci que não julgasse o SINDAS
por causa de erros de 4 diretores, pois nós que sempre fizemos o melhor não estávamos
incluídos nesse meio.
Não precisou muita coisa, a pobre moça queria o
que todos desejam quando se filiam, queria assistência. Ela desabafou: “seu Salustino
disse quando veio aqui que todos os contatos eram com ele, mas quando ligamos
para ele diz que tá doente ou fica de retornar e nunca retorna”.
A aflição dela merecia atenção, por isso, depois
de deixar claro quem eu era e como trabalhava, ela confiou e não se arrependeu,
pois em 2 dias consegui convencer o advogado da Prefeitura com mais um projeto
de lei para mudar o regime deles para estatutário e dar-lhes a tão sonhada
estabilidade.
E m uma viagem para Pau dos Ferros resolvi passar
nessa cidade para conhecer os agentes que, graças a nossa dedicação tiveram a
primeira assistência da entidade sindical. Antes da reunião nos foi oferecido
almoço e dissemos que comeríamos em um restaurante com tudo pago pelo SINDAS.
Depois disso as meninas confessaram que Salustino e outros estiveram lá se
lamentando que não sabia como fariam para almoçar. Elas com pena fizeram cota
para matar um galo para eles comerem.
Consegui avançar também nessa cidade. O nome dela
é Rodolfo Fernandes e o PL que fiz e articulei com advogado da prefeitura, não
foi mexido em nenhuma vírgula.
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