SEGUNDO COMENTÁRIOS DE JURISTAS É QUESTÃO DE TEMPO PARA MICARLA E MIGUEL SEREM PRESOS.
Após investigação do Ministério Público Estadual,
está mais do que comprovado que a prefeita de Natal afastada, Micarla de Sousa
(PV), recebia propina de empresas prestadoras de serviços ou fornecedoras de
produtos ao Município, para pagar despesas pessoais da ordem de R$ 136 mil
mensais.
Para o Ministério Público, Micarla de Sousa nunca
esteve alheia aos esquemas de desvio de recursos públicos municipais que
estavam acontecendo. "Muito pelo contrário, a presença dela em cada
decisão deve ser tida como certa e aré mesmo porque o modus operandi por ela utilizado é o de se valer das pessoas por
ela estrategicamente colocadas nos principais cargos de seu governo para
transmitir e fazer valer as suas decisões, suas vontades, suas necessidades,
pura e simplesmente", atestou o órgão ministerial.
A Procuradoria Geral de Justiça assevera, inclusive,
que o nível de comprometimento do bem público é tamanho que, os interesses
públicos e privados de Micarla de Sousa se entrelaçam. "A própria vida
pessoal e financeira da prefeita Micarla de Sousa, de suas empresas e de seus
familiares, visto que esta se utiliza do dinheiro público advindo das
tratativas obscuras e da mão-de-obra de alguns de seus asseclas (servidores
públicos) para solucionar questões estritamente particulares suas",
defendeu o procurador geral. Micarla de Sousa, segundo a acusação, consumia
mais de R$ 130 mil mensais em despesas pessoais. Parte dos pagamentos destas
dívidas eram financiados através do recebimento de propinas.
Conforme acusação da Procuradoria Geral de
Justiça, o ex-secretário municipal de Saúde, Thiago Barbosa Trindade,
"desencadeou uma série de contratações milionárias de entidades
supostamente sem fins lucrativos". Entretanto, o modelo de gestão inovador
proposto pelo então auxiliar de Micarla de Sousa, "ardilosamente serviu de
pano de fundo para a estruturação do esquema de desvio de verbas públicas"
na secretaria pela qual respondia. Em um "jogo de cartas marcadas",
Thiago Trindade, Alexandre Magno e Micarla de Sousa, ainda segundo o MPE,
escolheram as organizações sociais que prestaram serviços ao Município, "a
preços estratosféricos".
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