14 maio 2012

O PISO SEQUER FOI REGULAMENTADO E JÁ TEMOS PROBLEMAS



Para Paulo Ziukoski, Presidente do CNM - Confederação Nacional dos Municípios, ou os prefeitos pagam os salários dos servidores ou cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal. A queixa é do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que visita Cuiabá durante evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

A queixa de Ziulkoski é referente aos aumentos concedidos recentemente pelo Congresso Nacional aos enfermeiros e agentes de saúde. Com as novas leis, que agora tramitam no Senado, os profissionais de enfermagem devem receber um piso de R$ 4.800 e os agentes comunitários de saúde dois salários mínimos.

Os novos pisos geraram um aumento de R$ 23 bilhões para a União, argumenta Ziulkoski, e os municípios terão de arcar com 38% deste montante. Não dá, segundo o presidente, para cumprir a lei do piso salarial e a da responsabilidade fiscal ao mesmo tempo.

O presidente também reclama dos aumentos concedidos aos profissionais da Educação. "Quanto à educação, todos estão olhando o valor nominal, mas o problema é que o aumento no piso tem se estendido para os inativos, o que dá um valor igual ou maior que para os ativos”.

“O aumento anual para os professores é 4 vezes maior que a inflação, que não tem arrecadado o valor relativo ao Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente a inflação é 3% a 4% ao ano e o aumento do piso salarial dos professores é de 22% ao ano”, completa.

O prefeito de Diamantino, Juviano Lincoln, que também participa do evento, afirma que os prefeitos não são contra pagar o piso para os profissionais, mas diz que os cofres municipais não têm de onde retirar o recurso.

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